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Energia solar: taxação do sol, COP27 e outras previsões para 2023, fique por dentro!

A energia solar não é mais um tema desconhecido no Brasil e é inclusive por aqui que ela vem batendo recordes no que diz respeito à geração, ainda que esteja longe do ideal.

Além de ser uma fonte limpa e renovável, o que conversa com a proposta de redução de emissão de gases que impactam na mudança climática, ela já não é mais inacessível, e a disseminação do tema tem aproximado-a das pessoas.

Neste sentido, muito se espera ou se palpita sobre ela, e são esses pontos e perspectivas que vão nortear esse texto. Confira, portanto, algumas previsões para 2023 sobre energia solar!

Energia solar e o atual contexto de mercado

Conforme informações da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), até o presente momento, há cerca de 1,2 milhão de pontos de geração distribuída de energia solar no Brasil.

Destes, residências representam 78,4% das conexões, estabelecimentos de comércio ou serviços 11,8%, consumidores rurais 7,7%, indústrias 1,7% e prédios públicos 0,3%.

E o que faz desta uma alternativa cada vez mais buscada pelos consumidores? A economia na conta de luz, afinal, um sistema fotovoltaico pode permitir com que o consumidor reduza o seu gasto mensal de energia elétrica em até 95%.

Além disso, o valor dos equipamentos e sua instalação se paga em uma média de cinco anos, via abatimentos da conta de luz, o que, somado com os praticamente 30 anos de vida útil, torna vantajoso o investimento.

Todavia, o fato de se tratar de uma fonte de energia limpa e renovável também é um aspecto que tem impactado tanto empresas prestadoras de serviços quanto usuários comuns em suas próprias residências.

As novas regras de geração de energia solar no País

Em 2021, o Congresso aprovou o “marco legal da microgeração e minigeração distribuída”, a tal taxação do sol, que, apesar de mal vista por muitos, é uma norma que estrutura e dá estabilidade e previsibilidade para o setor.

Assim, ela, que passa a valer a partir de 07 de janeiro de 2023, também gera normas para garantir que as empresas distribuidoras de energia elétrica sejam remuneradas pelo uso de sua infraestrutura.

Afinal, é comum que seja injetada a energia excedente dos micro e minigeradores nestas redes. Ou seja, este público passará a pagar uma espécie de pedágio para as distribuidoras pelo uso da estrutura da rede.

A normativa vale, portanto, para quem instalar microgeradores depois desta data. Antes disso, continuarão com o mesmo sistema de crédito e reembolso em relação à energia excedente, o que serviu para aquecer o setor em 2022.

O futuro da energia solar no Brasil

A localização do Brasil e sua incidência de sol na maior parte do dia é um dos fatores que tornam o País um local estrategicamente beneficiado para a utilização e desenvolvimento deste setor, atraindo investidores.

Estima-se que mais de R$20 bilhões serão investidos na geração de energia solar no Brasil até 2023. Além disso, segundo a ABSOLAR, há uma projeção de faturamento de aproximadamente R$100 bilhões em 2030.

E o fato de o Brasil ser signatário do acordo de Paris, cujo principal objetivo é a diminuição do aquecimento global, coloca o País numa posição de necessidade de implementação de medidas que conversem com isso.

Pois a meta estipulada para o Brasil, responsável por quase 3% da emissão de todo gás carbônico do mundo, é de reduzir em 37% essa emissão em 2025 e em 43% até 2030, o que sugere investir em tecnologias de conversão energética.

A principal delas é a de painéis solares, seguida do coletor e do concentrador solar, que, conforme notas da ANEEL, serão mais de 800 mil sistemas OnGrid (saiba mais aqui: https://abrir.link/A6UT9 ) até 2024 por todo país.

E as estimativas são realmente grandes neste setor. Até 2050, estima-se que metade de toda energia global seja oriunda das energias solar e eólica, sendo que, atualmente, correspondem a apenas 7% do suprimento do mundo.

O destaque da energia solar no Brasil na COP27

Já é sabido que o Brasil tem na energia solar um dos principais pilares, já que possui 84% de sua matriz elétrica com origem em fontes renováveis, contra uma média de 28% do restante do mundo.

A capacidade instalada da energia solar do país supera os 20GW, sendo que a Itaipu Binacional, segunda maior hidrelétrica do mundo e líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tem 14GW de capacidade instalada.

Segundo a Absolar, hoje o Brasil conta com cerca de 500 mil usinas solares fotovoltaicas instaladas em todo o país, divididas em usinas de grande porte e conectadas ao sistema interligado nacional, que abastecem distribuidoras.

E o mercado da geração distribuída, em geral aquelas instaladas em residências, que se convertem em fontes de geração energia.

O encontro internacional apresentou inúmeros dados que só reforçaram o alto potencial do País na geração de energia solar como alternativa limpa e economicamente próspera para investimentos.

Representantes da Absolar presentes no evento afirmaram que a capacidade de crescimento somente dos telhados residenciais que estão aptos para receber usinas fotovoltaicas é da ordem de 176GW.

Ou seja, por postura ética, por expertise comercial e pela simples comodidade de vida, a energia solar é comprovadamente uma fonte de energia confiável e que só tende a crescer, dentro e fora do Brasil.

E para nós, da Energy, é uma imensa satisfação saber que estamos no caminho daquilo que acreditamos, e que estamos preparados para te ajudar a seguir nesse caminho também. Por isso, contate-nos e comece agora mesmo a transformar a sua vida

Publicado em: 05/12/2022